DEZ ENSINAMENTOS PARA EDUCAR UM FILHO!
A exemplo de Moisés, que sobe a montanha e recebe do Todo-Poderoso um decálogo,
imagino um pai amoroso e responsável – ou mãe – que se dirige ao Bom Deus e Lhe suplica
conselhos para educar bem seu filho.
Num introito bem descontraído, o Grande Arquiteto lembra que são tantos os conflitos,
as angústias e também as alegrias que, ao ser pai ou mãe, fecham-se as portas do
purgatório: é paraíso ou inf... e Deus pede desculpas, pois essa palavra Ele prefere não
pronunciar. Recorda que as maiores vicissitudes de Sua eternidade foram os 33 anos que
Seu Filho viveu na Terra: num domingo foi ovacionado pelas ruas de Jerusalém e, na
semana seguinte, as mesmas pessoas O condenaram à crucificação.
Acrescenta que educar um filho é a tarefa mais nobre – porém a mais difícil – que Ele
concedeu à espécie humana. E, em tom afável e terno, o Bom Deus declama os 10
ensinamentos:
1) Imporás limites.
Quando exercida com equilíbrio, a autoridade é uma manifestação de afeto e traz
segurança para a vida adulta. São pertinentes as palavras de Marilda Lipp, doutora em
Psicologia pela Unicamp: “O comportamento frouxo não faz com que a criança ame mais os
pais. Ao contrário, ela os amará menos, porque começará a perceber que eles não lhe
deram estrutura, se sentirá menos segura, menos protegida para a vida. Quando os pais
deixam de punir convenientemente os filhos, muitas vezes, pensam que estão sendo
liberais. Mas, a única coisa que eles estão sendo é irresponsáveis”.
2) Transmitirás valores.
O filho precisa de um projeto de vida. Desde pequeno, é importante que desenvolva
valores inter e intrapessoais, como ética, cidadania, respeito ao meio ambiente, amor pela
vida, o que enseja adultos flexíveis e versáteis, que sabem trabalhar em grupo, abertos ao
diálogo, às mudanças e às novas tecnologias. De todas as virtudes, a mais importante é a
solidariedade: base e doutrina precípua de quase todas as religiões.
3) Valorizarás a escola e a família.
Nós, educadores, erramos sim! E nós, pais, também! Educar é conviver com erros e
acertos. Mas é preciso que a criança e o adolescente valorizem o ambiente escolar e
familiar, onde desenvolverão a tolerância, a ponderação diante do erro, preparando-se para
uma vida em que os conflitos e as falhas serão inevitáveis. Em essência, deve haver
entendimento entre pais e educadores. O filho é como um pássaro que dá os primeiros
voos. Família e Escola são como duas asas: se não tiverem a mesma cadência, não haverá
boa direção para o nosso querido educando.
4) Darás segurança do teu amor.
Importa mais a qualidade do nosso afeto que a quantidade de tempo disponível ao filho.
É preciso nutri-lo afetivamente, pois a presença negligente é danosa para o relacionamento.
A paternidade responsável é uma missão a que não se pode furtar. No entanto, veem-se
filhos órfãos de pais vivos. A nossa vida profissional, apesar de suas elevadas exigências,
pode muito bem ser ajustada a uma vida particular equilibrada. Dê um abraço no seu filho
todos os dias.
5) Tratarás o teu filho com respeito e cordialidade.
Se tratamos os amigos com urbanidade, por que não o nosso maior tesouro?
Imprimamos nele um pouco de nós, pelo diálogo franco e pelo exemplo. Educamos menos
pelos cromossomos e mais pelo “como-somos”.
6) Gradativamente, encorajarás teu filho a enfrentar e resolver desafios.
O caminho da evolução pessoal não é plano e nem pavimentado. Ao contrário, é
permeado de pedras e obstáculos, que são as adversidades, as frustrações, as desilusões.
Da superação das dificuldades advêm alegrias e destarte aprimora-se a autoconfiança para
novos embates. Há momentos em que os pais devem ser dispensáveis. Ao filho “devemos.!
Postado por: Juliano Oliveira!
Postado por: Juliano Oliveira!
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